O que é gessado

O que é gessado

O termo “gessado” refere-se a uma técnica de imobilização utilizada na medicina e na fisioterapia, que consiste na aplicação de um material semelhante ao gesso em uma parte do corpo, geralmente após uma fratura ou lesão. Essa prática é fundamental para garantir que os ossos ou articulações afetados permaneçam estáveis e alinhados durante o processo de cicatrização. O gesso é um material que se torna rígido após a sua aplicação, proporcionando suporte e proteção à área lesionada, evitando movimentos que possam agravar a condição do paciente.

A aplicação do gesso é realizada por profissionais de saúde, como médicos ortopedistas e fisioterapeutas, que avaliam a gravidade da lesão e determinam a necessidade de imobilização. O processo envolve a limpeza da área afetada, a colocação de uma camada de material de proteção, seguida pela aplicação do gesso em si. O gesso pode ser feito de diferentes materiais, sendo o gesso convencional e o gesso sintético os mais comuns. Cada um possui características específicas em termos de peso, resistência e tempo de secagem.

Uma das principais funções do gesso é limitar a mobilidade da parte do corpo afetada, permitindo que os tecidos se recuperem adequadamente. Durante o período em que o gesso está em uso, é essencial que o paciente siga as orientações médicas, evitando atividades que possam comprometer a recuperação. O tempo de uso do gesso pode variar de acordo com a gravidade da lesão, podendo durar de algumas semanas a meses, dependendo da resposta do corpo ao tratamento.

Além de sua função de imobilização, o gesso também desempenha um papel importante na prevenção de complicações secundárias, como a atrofia muscular e a rigidez articular. A imobilização adequada permite que os músculos e articulações mantenham uma certa funcionalidade, mesmo que limitada, durante o período de recuperação. Após a remoção do gesso, o paciente pode precisar de sessões de fisioterapia para restaurar a força e a mobilidade da área afetada.

É importante destacar que, embora o gesso seja uma solução eficaz para muitas lesões, existem algumas contraindicações e cuidados que devem ser observados. Pacientes com problemas circulatórios, por exemplo, podem ter uma recuperação mais complicada e devem ser monitorados de perto. Além disso, a higiene e o cuidado com a pele sob o gesso são fundamentais para evitar irritações e infecções, sendo recomendável que o paciente mantenha a área limpa e seca.

Nos últimos anos, novas tecnologias têm surgido no campo da imobilização, como as talas de fibra de vidro, que oferecem vantagens em relação ao gesso tradicional, como menor peso e maior resistência à água. Essas inovações têm proporcionado mais conforto aos pacientes e facilitado o processo de recuperação. No entanto, a escolha do tipo de imobilização deve ser sempre feita por um profissional qualificado, levando em consideração as necessidades específicas de cada caso.

O acompanhamento médico durante o período em que o gesso está em uso é crucial. Consultas regulares permitem que o profissional avalie a evolução da recuperação e faça ajustes no tratamento, se necessário. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames de imagem, como radiografias, para verificar a consolidação da fratura e a adequação da imobilização.

Após a remoção do gesso, o paciente pode experimentar uma sensação de rigidez e fraqueza na área afetada. Isso é normal e faz parte do processo de recuperação. A fisioterapia é uma etapa importante nesse momento, pois ajuda a restaurar a força, a flexibilidade e a funcionalidade da parte do corpo que esteve imobilizada. O fisioterapeuta irá desenvolver um plano de tratamento personalizado, que pode incluir exercícios de alongamento, fortalecimento e técnicas de mobilização.

Em resumo, o gessado é uma técnica amplamente utilizada na medicina para o tratamento de lesões e fraturas, proporcionando imobilização e proteção à área afetada. Embora seja uma solução eficaz, é fundamental que o paciente siga as orientações médicas e participe ativamente do processo de recuperação, incluindo a fisioterapia após a remoção do gesso. A evolução das técnicas de imobilização continua a oferecer novas opções, mas a escolha do tratamento deve sempre ser feita com base nas necessidades individuais de cada paciente.

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